Anos depois , na igreja em que frequentava, conheceu Yara Fátima, que é surda, e tinha dificuldades em socializar com os membros da igreja e também de ouvir a pregação. Foi assim que se envolveu com LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais. Em meados dos anos 2000-2003, fez o curso de LIBRAS, tornou-se intérprete e articulou uma turma só com funcionários do serviço e comércio de Vitória, pois conhecia de perto as dificuldades da comunidade surda nesses espaços.

Sempre esteve envolvida em atividades sociais e, em 2005, foi muito impactada por uma grande cheia que atingiu o município. Com o objetivo de ajudar na arrecadação de donativos, para os desabrigados, criou a Boneka Vitória que foi lançada Instituto Histórico e Geográfico da Vitória na cerimonia de Emancipação da Cidade em 2006, à convite do Jornalista João Alvares.

Em 2009 foi convidada para fazer parte da Secretaria de Cultura onde permaneceu até 2018 e, nesse período, implementou as leis do Conselho, Plano e Fundo de Cultura. Foi a primeira Presidenta do Conselho de Cultura e seu legado foi marcado por saber dialogar e democratizar os processos da construção, implementação e aprovação das leis. Até hoje é convidada por diversas cidades do interior do estado de Pernambuco para fazer palestras e formações sobre sua experiência com as políticas culturais.